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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
11/11/2022 |
Data da última atualização: |
11/11/2022 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
ANDRADE, E. R.; BÓ, M. A. D. |
Título: |
Avaliação in vitro da eficiência de produtos químicos e alternativos no controle de podridão mole causada por Mucor spp. em ameixa. |
Ano de publicação: |
2022 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 27., 2022, Florianópolis, SC. Anais... Jaboticabal, SP: SBF, 2022. p. 214-216 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Nos meses de janeiro e fevereiro de 2009, em um pomar localizado em Fraiburgo, estado de Santa Catarina, observou-se a presença em ameixas (Prunus salicina), em fase de pré-colheita da cultivar Camila, o desenvolvimento de um bolor de cor verde olivácea. Em geral, os frutos com esse sintoma apresentavam rachadura, sobre as quais começava a infecção pelo fungo. Frutos dessa cultivar em pós-colheita, também mostraram o mesmo sintoma durante armazenamento em condições ambientes. Para determinar a etiologia do agente causal responsável pelos sintomas apresentados pelos frutos de ameixa, isolou-se o fungo no laboratório de Fitossanidade da Estação Experimental de Videira/Epagri em meio àgar-água. Após o isolamento, o fungo foi repicado para placas de petri contendo o meio BDA e incubados em câmara tipo BOD. As observações ao microscópio estereoscópico ótico, do crescimento fúngico, possibilitou a identificação morfológica do patógeno como pertencente ao gênero Mucor, que causa podridão mole nos frutos afetados em pré e pós-colheita. Realizou-se o teste de patogenicidade em frutos de ameixa da cultivar Camila sadios, para confirmar os postulados de Koch. Além da cultivar Camila, foram inoculadas também frutos da cultivar Letícia e pêssegos maduros, para determinar sua patogenicidade em outras cultivares e outras frutas de caroço, o que se confirmou com os resultados dos testes realizados. Reprodução dos sintomas de Mucor spp. foi confirmada dois dias após a inoculação dos frutos, e o patógeno foi reisolado dos tecidos infectados artificialmente, comprovando sua patogenicidade. Os patógenos em pós-colheita são controlados basicamente pela aplicação de fungicidas, havendo a necessidade de testar compostos e produtos alternativos para manejo dessas doenças, visando diminuir os resíduos químicos nos frutos. Além disso, ao longo dos anos, aumentou a seleção de isolados resistentes dos principais patógenos envolvidos nas podridões de frutos em ameixa. O ensaio para testar a eficiência de produtos químicos e alternativos no controle de Mucor spp. foi realizado no laboratório de Fitossanidade da Estação Experimental de Videira/Epagri, SC, na safra 2020/21. O inóculo do fungo utilizado foi isolado de frutos de ameixa Camila e cultivado em meio de cultura ágar-água para obtenção de cultura monospórica do fungo. Após o isolamento, o fungo foi repicado para meio BDA e cultivado por 3 dias em câmara de incubação tipo BOD. Os tratamentos com os produtos a serem testados no controle de Mucor spp., foram utilizados nas dosagens dos produtos recomendadas pelo fabricante (g ou mL) por 100 L de água e foram os seguintes: Bacillus subtilis linhagem QST 713 (2000), Folpet (210), Desinfetante a base de Cl ativo (150), Iprodione (150), Pirimetanil (200) e Bicarbonato de K (200). A testemunha consistiu de placas de petri somente com BDA. Cada produto foi adicionado em BDA fundente, e vertido para placa de petri (diâmetro= 9cm). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com sete tratamentos em cinco repetições, totalizando 35 parcelas. O inóculo consistiu de um disco de micélio de 0,5 cm de diâmetro, colocado no centro de cada placa. A incubação das placas foi a 27ºC, em câmara de incubação tipo BOD. As avaliações foram realizadas três dias após a inoculação do fungo, quando nas placas testemunhas o crescimento micelial atingiu a borda da placa, pela medição do diâmetro das colônias em cada parcela. Pelos resultados obtidos no ensaio os produtos que inibiram completamente o crescimento micelial do fungo foram Bacillus subtilis linhagem QST 713 e Bicarbonato de K. Em seguida os mais eficientes foram Iprodione, Pirimetanil, Folpet e Desinfetante a base de Cl ativo, com 1,0; 2,7; 3,0 e 4,0 cm de diâmetro de crescimento micelial do fungo, respectivamente. Todos os tratamentos diferiram da testemunha, onde não houve inibição do crescimento fúngico. O uso de produtos à base de cloro, no controle de patógenos em pós-colheita, tais como Botrytis cinerea, M. piriformis e Penicillium expansum, em diversas culturas, como pêra, pêssego e ervilha foi estudado por diversos autores. A germinação de conídios de Monilinia laxa foi totalmente inibida por desinfetante a base de cloro a 100 µg/ mL, independente da duração do tratamento, quando adicionado na água de lavagem de frutos, reduzindo os níveis de conídios, dispensando a utilização de fungicidas para o tratamento dos frutos em pós-colheita. Foi observado também, que esses produtos auxiliam na degradação de fungicidas em frutas frescas, como o mancozeb, por exemplo, reduzindo a quantidade de resíduos químicos nos frutos. MenosNos meses de janeiro e fevereiro de 2009, em um pomar localizado em Fraiburgo, estado de Santa Catarina, observou-se a presença em ameixas (Prunus salicina), em fase de pré-colheita da cultivar Camila, o desenvolvimento de um bolor de cor verde olivácea. Em geral, os frutos com esse sintoma apresentavam rachadura, sobre as quais começava a infecção pelo fungo. Frutos dessa cultivar em pós-colheita, também mostraram o mesmo sintoma durante armazenamento em condições ambientes. Para determinar a etiologia do agente causal responsável pelos sintomas apresentados pelos frutos de ameixa, isolou-se o fungo no laboratório de Fitossanidade da Estação Experimental de Videira/Epagri em meio àgar-água. Após o isolamento, o fungo foi repicado para placas de petri contendo o meio BDA e incubados em câmara tipo BOD. As observações ao microscópio estereoscópico ótico, do crescimento fúngico, possibilitou a identificação morfológica do patógeno como pertencente ao gênero Mucor, que causa podridão mole nos frutos afetados em pré e pós-colheita. Realizou-se o teste de patogenicidade em frutos de ameixa da cultivar Camila sadios, para confirmar os postulados de Koch. Além da cultivar Camila, foram inoculadas também frutos da cultivar Letícia e pêssegos maduros, para determinar sua patogenicidade em outras cultivares e outras frutas de caroço, o que se confirmou com os resultados dos testes realizados. Reprodução dos sintomas de Mucor spp. foi confirmada dois dias após a inoculação dos frutos... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
manejo pós-colheita; Prunus salicina. |
Categoria do assunto: |
X Pesquisa, Tecnologia e Engenharia |
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Marc: |
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Após o isolamento, o fungo foi repicado para placas de petri contendo o meio BDA e incubados em câmara tipo BOD. As observações ao microscópio estereoscópico ótico, do crescimento fúngico, possibilitou a identificação morfológica do patógeno como pertencente ao gênero Mucor, que causa podridão mole nos frutos afetados em pré e pós-colheita. Realizou-se o teste de patogenicidade em frutos de ameixa da cultivar Camila sadios, para confirmar os postulados de Koch. Além da cultivar Camila, foram inoculadas também frutos da cultivar Letícia e pêssegos maduros, para determinar sua patogenicidade em outras cultivares e outras frutas de caroço, o que se confirmou com os resultados dos testes realizados. Reprodução dos sintomas de Mucor spp. foi confirmada dois dias após a inoculação dos frutos, e o patógeno foi reisolado dos tecidos infectados artificialmente, comprovando sua patogenicidade. Os patógenos em pós-colheita são controlados basicamente pela aplicação de fungicidas, havendo a necessidade de testar compostos e produtos alternativos para manejo dessas doenças, visando diminuir os resíduos químicos nos frutos. Além disso, ao longo dos anos, aumentou a seleção de isolados resistentes dos principais patógenos envolvidos nas podridões de frutos em ameixa. O ensaio para testar a eficiência de produtos químicos e alternativos no controle de Mucor spp. foi realizado no laboratório de Fitossanidade da Estação Experimental de Videira/Epagri, SC, na safra 2020/21. O inóculo do fungo utilizado foi isolado de frutos de ameixa Camila e cultivado em meio de cultura ágar-água para obtenção de cultura monospórica do fungo. Após o isolamento, o fungo foi repicado para meio BDA e cultivado por 3 dias em câmara de incubação tipo BOD. Os tratamentos com os produtos a serem testados no controle de Mucor spp., foram utilizados nas dosagens dos produtos recomendadas pelo fabricante (g ou mL) por 100 L de água e foram os seguintes: Bacillus subtilis linhagem QST 713 (2000), Folpet (210), Desinfetante a base de Cl ativo (150), Iprodione (150), Pirimetanil (200) e Bicarbonato de K (200). A testemunha consistiu de placas de petri somente com BDA. Cada produto foi adicionado em BDA fundente, e vertido para placa de petri (diâmetro= 9cm). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com sete tratamentos em cinco repetições, totalizando 35 parcelas. O inóculo consistiu de um disco de micélio de 0,5 cm de diâmetro, colocado no centro de cada placa. A incubação das placas foi a 27ºC, em câmara de incubação tipo BOD. As avaliações foram realizadas três dias após a inoculação do fungo, quando nas placas testemunhas o crescimento micelial atingiu a borda da placa, pela medição do diâmetro das colônias em cada parcela. Pelos resultados obtidos no ensaio os produtos que inibiram completamente o crescimento micelial do fungo foram Bacillus subtilis linhagem QST 713 e Bicarbonato de K. Em seguida os mais eficientes foram Iprodione, Pirimetanil, Folpet e Desinfetante a base de Cl ativo, com 1,0; 2,7; 3,0 e 4,0 cm de diâmetro de crescimento micelial do fungo, respectivamente. Todos os tratamentos diferiram da testemunha, onde não houve inibição do crescimento fúngico. O uso de produtos à base de cloro, no controle de patógenos em pós-colheita, tais como Botrytis cinerea, M. piriformis e Penicillium expansum, em diversas culturas, como pêra, pêssego e ervilha foi estudado por diversos autores. A germinação de conídios de Monilinia laxa foi totalmente inibida por desinfetante a base de cloro a 100 µg/ mL, independente da duração do tratamento, quando adicionado na água de lavagem de frutos, reduzindo os níveis de conídios, dispensando a utilização de fungicidas para o tratamento dos frutos em pós-colheita. Foi observado também, que esses produtos auxiliam na degradação de fungicidas em frutas frescas, como o mancozeb, por exemplo, reduzindo a quantidade de resíduos químicos nos frutos. 650 $amanejo pós-colheita 650 $aPrunus salicina 700 1 $aBÓ, M. A. D. 773 $tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 27., 2022, Florianópolis, SC. Anais... Jaboticabal, SP: SBF, 2022. p. 214-216
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7. | | ANDRADE, E. R. Principais doenças da ameixeira. In: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO, 9., 2010, São Joaquim, SC. Mini-Curso (Cultura da ameixeira). Lages, SC: CAV-UDESC, 2010. p. 52-72.Tipo: Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica | Circulação/Nível: -- - -- |
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